Dinâmica 1 : Abrindo caminho

Etapa 1 Quem sou eu ?
Etapa 2 Difícil falar.
Etapa 3 Uma imagem positiva.
Etapa 4 Ser feliz.
Etapa 5 Adivinha quem é ?
Etapa 6 Vamos escrever.

Etapa 1: Quem sou eu?

Materiais: Um chapéu e um espelho.
Tempo previsto: 50 minutos.
Objetivos específicos: levar o aluno à percepção de si e de seus pontos positivos.
Exercitar a linguagem verbal.
O professor deve dispor os alunos em semicírculo, explicar que um de cada vez irá à frente e verá a foto de uma pessoa muito importante e, nesse momento, o aluno deverá dizer se “tira ou não tira o chapéu” para aquela pessoa, explicando os motivos de sua escolha. O aluno receberá um chapéu com um espelho em seu interior; então, na verdade, irá de deparar com a imagem de si mesmo, tendo, portanto, o desafio de olhar e falar de si mesmo. O professor deverá explicar que ao retornar para seu lugar, em hipótese alguma, poderá informar quem viu dentro do chapéu.

Etapa 2: Difícil falar

Materiais: quadro e giz ou quadro e pincel.
Tempo previsto: 30 minutos
Objetivos específicos: levar o aluno a analisar a postura do outro em relação a si. Exercitar a linguagem verbal e os turnos de fala.
Após todos os alunos terem participado, o professor iniciará uma discussão, tendo como base os questionamentos a seguir que poderão ser escritos na lousa:
– Como você se vê diante de seus colegas?
– O que influencia sua visão de si mesmo?
– O modo como te veem influencia sua percepção sobre si?

Etapa 3: Uma imagem positiva

Materiais: datashow e caixa de som.
Tempo previsto: 50 minutos.
Objetivos específicos: promover ponderações relativas à construção de uma autoimagem e autoestima positivas. Progredir no autoconhecimento e exercício da linguagem verbal.
Assistir com os alunos ao vídeo Autoimagem e autoestima de Luiz Hans.  (Disponível em: Acesso em: 02  jul. 2018.)
Após assistir ao vídeo, estimular uma discussão.
– A visão que tenho de mim é “mais positiva” ou “mais negativa”? Essa imagem pode ser melhorada?
– Como posso contribuir com a melhoria da minha autoimagem?
– A escola contribui para a melhoria da minha autoimagem? Se sim, de que maneira? Se não, de que maneira?

Etapa 4: Ser feliz.

Materiais: Cópias do texto Ser Feliz, de Augusto Cury; folhas de papel para a escrita de um texto.
Tempo previsto: 50 minutos.
Objetivos específicos: promover expressão de sentimentos relativos ao autoconceito de felicidade, estimular o exercício da escrita e da leitura coletiva.
Entregar aos alunos cópias do texto abaixo, Ser Feliz, de Augusto Cury.
Você pode ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que
precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar
força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender
lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da
própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples,
que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”.
É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para você ser feliz…
E, quando você errar o caminho, recomece,
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar
as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas
da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz,
pois a vida é um obstáculo imperdível,
ainda que se apresentem dezenas de fatores
a demonstrarem o contrário.
Fazer a leitura coletiva, de forma que cada aluno possa ler dois ou três versos. Pedir para que os alunos destaquem as partes que acharem mais interessantes. Após a leitura e destaques dos alunos, o professor estimulará uma discussão para que os alunos expressem seus sentimentos por meio da escrita de um texto sobre a temática abordada no texto. Expor os textos em mural na sala de aula.

Etapa 5: Adivinha quem é?

Materiais: Tiras de papel com os nomes dos alunos, fita adesiva e folhas para a  escrita de um texto.
Tempo previsto: 50 minutos.
Objetivos específicos: refletir com os alunos sobre a forma como vemos e representamos o próximo e a forma como isso pode influenciar nossa postura e reações em nossa convivência dentro e fora da escola.
O professor deverá dispor a turma em círculo ou semicírculo, entregar a tira de papel com o nome de um colega da turma (tomar cuidado para que não seja o próprio nome do participante). Cada aluno terá 30 segundos para representar o colega por meio de mímica (sem uso da linguagem verbal). O aluno que descobrir o nome da pessoa representada troca de lugar com o participante e passa, então, à encenação. Repetir o procedimento até que todos os alunos tenham participado.

Etapa 6: Vamos escrever.

Materiais: Folha de papel para a escrita de um texto.
Tempo previsto: 50 minutos.
Objetivos específicos: propiciar ponderações acerca de nossa língua e suas diferentes formas, funções e usos. Desenvolver a leitura coletiva e o exercício da escrita.
Professor, ressaltamos que o objetivo do texto para reflexão a seguir é valorizar a heterogeneidade de nossa língua, suas múltiplas formas de atuação e, de forma indireta, continuar conhecendo as crenças dos nossos alunos em relação à língua portuguesa. O professor deve entregar cópias do texto aos alunos, fazer a leitura e promover uma reflexão sobre o conteúdo do mesmo.
Muitas vezes achamos que ter um bom domínio da Língua Portuguesa está relacionado ao uso da gramática normativa. No entanto, é importante entender que o conhecimento de uma língua vai muito além do que está prescrito nas gramáticas normativas. Precisamos saber nos expressar em diferentes situações, com diferentes pessoas (no trabalho, com amigos, na escola, em uma reunião sindical, entre outros), por meio de diversas formas (linguagem escrita, linguagem verbal, linguagem não verbal). Nesse sentido, ter um bom domínio da Língua Portuguesa significa conhecer a língua em suas múltiplas formas, funções e usos. Quando vou a uma entrevista de emprego, quando participo de uma reunião no trabalho, quando vou a uma reunião na escola, quando preciso negociar com o gerente de um banco, esses são alguns exemplos de situações comunicativas que exercemos no nosso dia a dia. Nossa língua é usada de diferentes maneiras, com diferentes pessoas e com objetivos comunicativos distintos, por isso, mais do que “normal”, é esperado que essa língua apresente variações na forma como é utilizada. Afinal, ela é acionada pelos falantes nas mais diversas situações de uso, a fim de atender suas mais diversas necessidades sociocomunicativas. Quando não sabemos usar nossa língua de forma adequada, podemos não conseguir atingir os objetivos comunicativos desejados: exemplo, uma empresa oferece uma boa oportunidade de trabalho e me solicita que escreva, no momento da entrevista, uma carta de apresentação. Se eu não souber usar adequadamente a linguagem escrita naquele tipo de situação de uso da língua, posso não conseguir redigir a referida carta ou ter dificuldades de realizar tal tarefa. Por isso a importância do estudo da nossa língua nas escolas.
   (Texto elaborado pelas pesquisadoras)
O texto acima nos leva a refletir sobre nossa língua e suas múltiplas manifestações. Como você se vê diante das múltiplas possibilidades proporcionadas pelos diferentes usos da língua? Você consegue perceber que nossa língua é usada de formas diferentes, conforme a situação comunicativa?
Partindo das reflexões propostas pelo texto e dos questionamentos do parágrafo anterior, redija um texto falando a respeito de nossa língua, suas múltiplas formas e funções. Após a escrita, expor os textos na forma de varal literário.

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